quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Amor aos filhos

Neste dia, há quase duas décadas, nasceu Janaína, minha filha, numa madrugada inesquecível e momento de bênçãos, na Maternidade do Hospital São Francisco, em Crato.

De mim herdou o gosto por cinema, fotografia, literatura e música, e vem dedicando seus interesses a tais segmentos, inclusive já tendo publicado um livro, Feito fulô, expressão da facilidade com que produz poemas e crônicas, de singeleza a toda prova. Da mãe, por sua vez, mereceu o porte esbelto e a beleza rara, de traços e simpatia. 

Estuda as artes e lida com as pessoas de uma forma que demonstra o quanto de carinho descobriu no jeito de criar possibilidades e transmitir a inspiração e bom viver da riqueza espiritual dos artistas.

Ao decidir aprimorar o conhecimento, ora passa algum tempo longe da família, transmutando em saudade a presença maravilhosa de quem cativa a todos nós, dotada de espiritualidade e bom humor, reflexão e raridade. Dona de textos puros, toca fácil o coração da gente, numa maturidade de causar espanto.

Bem que busco colher agora alguns retalhos da afeição que lhe dedico, contudo só em pequenas amostras da vontade imensa de contar deste rio de emoções que corre caudaloso dentro do meu sentimento, a falar desta filha que se parece comigo na ânsia de alegrar o mundo e animar as pessoas, demonstrar os sonhos da felicidade que esperam dominar o instante e elevar a Humanidade.

A chance ímpar de receber os filhos em nossa companhia representa, assim, o direito universal da luz de Deus. Na condição humana, desconheço maior oportunidade, missão inigualável de tanto merecimento!

E nesta ocasião do aniversário de Janaína evidencio fiel a importância disto, a contar da satisfação da sua existência dentre os motivos de consagrar a vida ao Amor,o que me faz sorrir de contentamento

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