Chego a pensar na possibilidade infinita dessa integração com o universo das pessoas e seus mundos particulares. Cápsulas daqueles instantes mágicos de vivências e companhias, arrastamos esses fetiches de afetos no título de atenuar a dor das ausências do que é bom.
Assim também as flores e seus perfumes penetrantes, que levam a níveis outros de consciência; falam das dimensões eternas que alimentam o desejo de continuar a caminhada insistente pelo desconhecido. Frágeis instrumentos de beleza indestrutível das eternidades mágicas, invadem sorrateiramente a alma das criaturas humanas e explodem grandeza magistral de arte, tônico dos corações afetuosos.
Gosto um tanto da vida que vivo em face desses mimos que ela oferece em termos de prazer espiritual, fruto das cores, formas e sons. Uma vez ouvi Chico Anysio, quando lhe perguntaram se teria medo de morrer, ele responder:
- Não, não. Tenho pena.
Por isso, devido o quanto de pureza estética oferece a existência, calma suave percorre os sentimentos e há uma neutralidade em viver os desafios e obstáculos. Aos poucos aprendemos o lado melhor de tudo isto em face dos exemplos trazidos nos braços ricos da Natureza.
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