Ela viveu num tempo de martírio. Felicidade era escrava; estava grávida de oito meses e deu à luz a uma menina, no cárcere, dois dias antes de morrer. Nos seus gemidos durante o parto, um soldado, zombando lhe disse: “Se te queixas agora, o que será quando estiveres diante das feras”; ao que ela respondeu: “Agora sou eu que sofro, mas lá fora, um Outro estará em mim, e Ele sofrerá em mim eu sofrerei por Ele”. https://cleofas.com.br/o-martirio-de-santa-perpetua-e-santa-felicidade/
Um dia, conheci uma
senhora (Dona Felicidade) que vivia cercada de sérias dificuldades físicas. O
nome de tudo tem seu significado. A gente existe, mesmo nessa intenção, de
chegar à estação da felicidade, por ser disso a origem. Tudo só depende de nós.
Desde querer até realizar. Nisso, as tais interrogações do caminho: aonde
chegar, quando chegar, bases tantas da realização de todos.
Gosto de conhecer a
história das pessoas. Trazem riquezas valiosas que falam também de nossas vidas,
porquanto aqui vamos à disposição de, lá um tempo, achar a porta e ganhar a
libertação dos limites. As técnicas ditas pelos mestres, santos, filósofos,
revelam bem a que viemos. Dão notícias dessa jornada dos humanos. Ainda que
perante os desafios, equivalemos a buscadores da plena salvação que ora habita nas pessoas.
E felicidade
corresponde a isso, ao encontro definitivo conosco próprios, na sede da alma,
ali onde moram o senso e resumo das histórias individuais, enquanto que as
palavras oferecem a oportunidade que carece de interpretar os destinos. Quais
mães de novas esperanças e perpetuações, ela persiste pela força do
conhecimento, seres abençoados de paciência, honestidade, confiança, gestos
firmes da Natureza em volta da consciência.
O mito da Felicidade
fala, pois, de quando seremos novas criaturas, seres livres, exemplos e luz da Humanidade que ora trazemos adiante. Esse momento sublime só depende aceitar, de uma vez, essa luz que mora em nós.
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