quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Arquétipos


Na 
psicologia analítica, é um conceito do suíço Carl Gustav Jung para se referir a conjuntos de imagens psicoides primordiais que dão sentido aos complexos mentais e às histórias passadas entre gerações, formando o conhecimento e o imaginário do inconsciente coletivo;agem como estruturas inatas, imateriais, com que os fenômenos psíquicos tendem a se moldar, e servem de matriz para a expressão e desenvolvimento da psique. Também é associado a experiências universais, como nascimento e morte.[ Jung cita precedentes do uso do termo entre Plotino, FílonIreneuDionísio Areopagita e o Corpus Hermeticum.
Wikipédia

Carl Jung pressupõe, pois, a existência nos seres humanos de dois fatores essenciais à totalização a Consciência, quais sejam: ego e Eu Superior (ou Self). Enquanto o ego representa o eu da matéria humana, o Eu Superior vem significar o arquétipo da Libertação da consciência. Isto se dá no decorrer das vidas, num procedimento psíquico que denomina Processo de Individuação, através do que haverá o preenchimento das fases necessárias à efetiva realização do Ser (Deus) em nós.

Este arquétipo do Eu Superior transpõe a história através dos personagens mitológicos tais Jesus, Sidarta Gautama, Rama, que perfazem os modelos marcantes de credos e filosofias, transcendência pura da revelação suprema da personalidade, marco indelével da Verdade plena.

Nalgumas escolas tal objetivo qualificam de Salvação, Iluminação, Purificação,  no entanto esse estado só será obtido mediante a superposição da matéria, dos desejos imediatos da carne, obtendo a transcendência. Nisto importa a vitória sobre o ego, justaposição quanto ao corpo físico, o que define a conquista, pelo conhecimento e autodisciplina, da pureza do Espírito, encontro da plenitude e felicidade até sempre..

Esse itinerário exige, contudo, a admissão de existirem planos superiores  os quais, entretanto, a ciência oficial ainda não conheceu dentre os mistérios da Natureza, dificultando destarte a aceitação absoluta dessa compreensão, restrita que ora permanece ao âmbito da rude matéria.

(Ilustração: Carl Gustav Jung).


Nenhum comentário:

Postar um comentário