De comum, humanos se auto-valorizam a níveis extremos, esquecidos completamente do pouco que importam no Tudo universal. Plantam ilusões nos canteiros de manias e vícios, viajam de peito aberto nas aventuras que praticam, machucam as flores dos caminhos e destroem a natureza mãe quais touros enfezados em lojas de porcelana, feras da fantasia embriagadoras do egoísmo, abismados nas aparentes felicidades em noites de pura agonia.
Quiséssemos aceita de bom grado as transações equivocadas da espécie homo sapiens nos cotidianos da propalada civilização, e ordenaríamos quebra-cabeças do pouco ou nenhum juízo que maquina a raça de mamíferos que estabeleceu o comando da irrealidade.
Isto enquanto lustram o palco das mágoas que plantam no solo do porvir, vândalos do destino ingrato de pobres mortais isolados nas periferias insustentáveis, criadas a título de encher os dias que passam céleres rumo ao desconhecido. Vadeiam nos lugares santos da existência quais personagens inconsequentes de história ingênua.
Porém há meios de reverter os quadros desse filme estéril, conquanto ninguém jamais nem arranha os desígnios da Criação. No máximo, exigir de si próprio melhor desempenho nas próximas vindas a este chão. A semente da coerência e do sonho perfeito habitará os corações amantes da ordem e devotos da obediência dos valores plenos que também integram as almas teimosas e apressadas. A luz da Consciência, eis o foco da transformação por meio do domínio de si que precisa de sabedoria bem mais inteligente a ser desvendada no íntimo do Ser.
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