São aspectos mínimos das ações desse processo vida. Evitar grandes empréstimos que não se possam pagar; fugir dos vícios, desde comer em excesso, abusar do açúcar ou do sal; falar, falar, sem ouvir a razão dos demais; comprar o desnecessário e encher a casa de sucatas, que darão trabalho de jogar fora no momento de mudar de cidade, o olho gordo das populações abastadas; a preguiça de estudar ou trabalhar, enquanto o mundo gira no espaço e pede atitude; acomodação de baixo dos lençóis, quando, lá fora, a natureza acorda cedo e o Sol brilha em movimento constante.
Ainda que existam as necessárias diferenças entre os tipos psicológicos, pois que vivam as diferenças, no entanto o mecanismo coletivo representa somatório de todas as personalidades. Mesmo sem desiguais, os formulários da existência deverão pedir os dados dos indivíduos de modo semelhante. O itinerário valerá a todos, passaportes do futuro imenso aguardando novos rumos. Ninguém, que se preze, fugirá da sorte de começar e ter de terminar a história dentro dos padrões universais – princípio, meio e fim. O jeito de pintar a tela cabe a todo artista, no entanto os resultados da criação virão a título do que se produziu nas galerias das gerações.
Antes que seja tarde, elaboremos, planejemos, reunamos os elementos que, somados, seja a cara do produto das vidas, leves, soltos, lépidos, ativos, amáveis, carinhosos, ternos, amigos, honestos, pacientes, as várias qualidades dos que não precisarão remendar o arrependimento, a tristeza, o remorso, lá no depois das movimentações deste chão. Abrir com arte a embalagem dos dias sapientes, prudentes, porém longe de medos e covardias. Dominar o que dispõe às mãos e conduzir o sentido da vontade ao gosto do querer saboroso.
Viver positivo a nossa escolha certa.
(Foto: Jackson Bola Bantim).
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