Tal força poderosa de o presente insistir dominar a certeza de existir alimenta, no meio da imensidão e nos detalhes mínimos, o quadro universal das paisagens reunidas em horizontes exclusivos e a tudo superiores.
Horas guardadas de apreensões e expectativas por isso constrangem o que seriam personalidades, caracteres, autenticidades, espécie de guerreiro vencido na luta de si próprio. Saudades em forma de gente. Enquanto o ar insiste penetrar as narinas e visitar a malha física do ser, um pássaro que voa de olhos insones, asas resistentes que fustigam a vidraça do tempo em camadas sucessivas de repetição inevitável, perguntando pelas portas abertas da felicidade.
São rasgos de lucidez a gritar bem alto, náuseas contundentes da existência, durante o desenrolar dos instantes das aberturas da continuidade, poças de verdades e coragem de continuar.
Assim, diante da pulsação da máquina imortal desta vida invisível que seguirá silenciosa os passos do destino, exércitos marcham céleres pelas madrugadas, blocos de consciências em ebulição.
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