segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Os ensinos dos profetas

Hoje pela manhã me avistei com Marcelino Andrade, colega de trabalho que, de pronto, indagou a propósito dos tempos, ao que afirmou: - Estamos vivendo dias do Apocalipse. Chegaram os quatro cavaleiros de uma vez só.

Que tempos! Época de demasiadas contradições de ordem geral. Nos municípios, países, no mundo inteiro aspectos nefastos parecem tomar de conta dos acontecimentos. Enquanto giram os astros no céu, mantendo a órbita e o brilho, no entanto, aqui no chão, claudicam as instituições e populações amarguram dores atrozes, agora vistas em tempo real na mídia pelos lares do Planeta. O abismo entre as criaturas alarga distâncias e o futuro significa fase de largas apreensões gerais. 

Mas aquele diálogo de rua seguiu noutras perspectivas: - Será que iremos reverter o quadro das dificuldades verificadas? O Apocalipse seria tão só um aviso de que mudemos de atitude e revisemos comportamentos, a fim de vencer o desafio que cresce diante das vistas?!

Nisso acordei ao sol das dez e meia diante da conversar, e enxerguei outros modos de observar o quanto ocorre nesse instante. Porquanto a Natureza funciona à base das leis do Universo. 

Alertas aos incautos tornam-se urgentes de respostas, pois. Lembra a Nínive do profeta Jonas, quando o povo resolveu somar esforços e substituir a condenação que sofreria pela honra da salvação, graças aos clamores do missionário, o qual, inclusive, quisera fugir do compromisso, porém foi detido pelas circunstâncias, engolido por baleia e lançado a contragosto nas praias da cidade que resgataria a mando de Deus, mediante o arrependimento coletivo.

Lembra Gandhi, nos esforços de encaminhar a Índia pelo caminho da libertação das garras do Império Inglês, o mais poderoso da primeira metade do século XX, e contornou dificuldades aparentemente instransponíveis da sua gente, até levá-la à independência, isto sem disparar um único tiro sequer. 

Lembra Abraham Lincoln, a lutar contra a escravidão nos Estados Unidos e dominar as circunstâncias, galgando construir país livre e democrático, que durante bom tempo serviu de exemplo a tantos mais.

Nada resta perdido, portanto, desde que somemos nossos comportamentos e preservemos os valores justos da solidariedade humana.

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