sábado, 4 de abril de 2015

Depois de ontem e antes de amanhã

Voar nas asas do desejo imenso de acalmar os instintos da procura, transformar o si num encontro festivo com a mesma busca, bem nesse núcleo poderoso habita o mergulhador das selvas desse abismo descomunal. Qual quem escorrega pelos mundos subterrâneos da essência, desloca o centro das atenções aos mistérios profundos do Ser, nisso ampliando a possibilidade única de modificar o desejo imenso de acalmar o instinto no resultado da própria busca. Esvai devagar na pele macia das horas e desliza através da superfície de felicidades, semelhante a uma delas, fragmento imperecível de um tempo que jamais de novo sumira nas trevas do desconhecimento. Observa as marcas ali deixadas pelo furor da existência. Esquece tristeza, ansiedade, dramas humanos, ambições; amplia o espaço limitado daquele passado antigo no Infinito de tudo, perene agora para sempre no puro bom da natureza, que chega de vez, avança o território das limitações anteriores. Salta de duas dimensões quase completamente intransponíveis, contudo existentes e próximas, atitude do querer da decisão..

Num processo dessa plenitude, cortina abrirá janelas da alma e outra imensidão revelará o prazer para sempre da certeza, lá onde mora o Eu pleno, espécie de libertação e prova da calma do desejo que, de olhos acesos, aguardava frutos da esperança.

O lugar dos sonhos, na casa do Inconsciente cheio de todas as transformações dos metais em ouro, impera o encontro de tantos, na fronteira do si consigo, da Terra com a Luz, no seio íntimo das individualidades, lugar das provas e respostas.

O presente, portanto, espécie de nada, acalma e transporta a planos internos, guardados desde o início no equipamento da existência, aqui morada do desejo imenso das libertações definitivas. Achar o tesouro da Consciência, eis o resumo de toda busca nas várias necessidades humanas.

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