quinta-feira, 26 de julho de 2012

Prisioneiros do vício


Os prisioneiros de qualquer vício, desde o falar da vida alheia, quais feitores da existência. Depender das contingências deste mundo, arrastar, além até das imperfeições, os rastros da fraqueza humana pelas encostas do abismo. Acordar bem de manhazinha e procurar debaixo da cama, ou da rede, o baseado que fechara na véspera, esquecido que o dia sempre traz cores novas, liberdade. As dependências variadas, a sede do álcool, alegrias passageiras, ilusões arrebatadoras, solidões de multidão, o prazer das euforias artificiais...

Uma vez ouvi disseram que quem faz o que quer está gozando, para explicar o sofrimento dos viciados ao seu bel prazer destrutivo. A gente não quer que assim seja quando vê amigo, parente querido, sofrendo aprisionado às malhas do vício, porém liberdade é dom pessoal, intransferível. E querer auxiliar a quem não quer auxílio cheia a imposição e  impõe decepções mil.

Quantas e tantas ocasiões, pessoas valiosas caem vítimas do vício pecaminoso de drogas, violência, sexualidade, inconsequências pesadas e criminosas a si mesmas. Vidas que esvaem no tempo, tais desavisados, inconscientes das dores que motivam nos entes amados, pais, irmãos, filhos, cônjuges, amigos.
Estirar as mãos aos escravizados de vícios vários custa tamanha impossibilidade, às vezes, que alguns acabam submetidos a resultados indesejáveis de desgosto e morte. No entanto há que se preservar a calma, a humildade perante os acontecimentos da realidade, sob pena de padecer sem resultados visíveis. Seguir na peleja por todos aqueles que permanecem algum tempo nas malhas do vício serve de motivo para lutar. Existem instituições civis e religiosas que cuidam desses dependentes e produzem frutos benfazejos. Evangélicos, católicos, espíritas, umbandistas, etc., mantêm instituições eficazes na luta contra o vício, no mundo inteiro. Pegam a mão dos carentes de socorro e os conduzem a curas inimagináveis. 

A religião atende bem aos necessitados, porquanto o bem transcendental significa lembrar os que buscam um sentido maior para viver. Nisto o serviço do amor e do pão, alimentos de esperança e paz, transformação para épocas melhores, representa o que ensinam os mestres da Espiritualidade.

Quem descobriu mais cedo as chances de equilibrar o barco da própria história, ao observar esses caídos nas dependências, agem com carinho, partilhando com os eles os passos que conduzem à Salvação.

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