O ser divino configura-se como revelação do Eu onipotente, que habita em todos nós. Assim sendo, a contemplação da vida deve ser compreendida como uma meditação a respeito do nosso próprio caráter divino, e não como um prelúdio à imitação precisa; a lição não é “Faça isso e seja bom”, mas “Conheça isso e seja Deus”. Joseph Campbell (O herói de mil faces)
O resumo de toda lida desta raça significa, sobremodo, a virtude qual essência de si em fase absoluta pela ascensão da sua própria alma. O caminho livre a todos destarte impõe força suficiente a que escolhamos, na medida do tempo, nas tantas reencarnações, o modo soberano de vencer os limites da matéria e desvendar o destino da Eternidade através nós mesmos. A isto aqui estamos na proporção do conhecimento e sua prática no penhor adquirido todo dia.
No livro acima citado, Campbell enfatiza o sentido de
quantas experiências vividas nas muitas civilizações e transformadas em
códigos, escolas, filosofias, busca incessante das vivências durante muitas
lides. Percursos sofisticados ou simples noções do poder de quantos a isso
disponha da iniciativa de praticar a tão sonhada liberdade ora às suas mãos.
As lutas, epopeias, e os segredos espalhados aos olhos deste
universo, chegam ao nosso nível de exercitar o objetivo de toda Humanidade em
nós, quais instrumentos que o somos de transformar a condição dos seres ditos
inteligentes em seres divinos. Uma aventura por demais interior, aos meios de
que aqui dispomos, recursos precisos da autodescoberta. Sois deuses e não o sabeis, dito de Jesus.
No afã deste designío, elaboramos os passos da evolução
pessoal e da sociedade humana, o que temos no valor de nossa existência, pois.
Daí a longa jornada pela História, os gestos às vezes pálidos de quem pode muito
mais acertar e transformar o Mundo.
(Ilustração: A incredulidade de Tomé, de Caravaggio).
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