domingo, 13 de agosto de 2023

A música do futuro


Isto de depois que os dias que somem deixam guardado na alma as melodias que tocam o coração de gente, e daí permanecem para sempre através de nossa memória. Crescem à medida que cresce o nosso sentimento pela beleza de tudo que conhecemos. Adejam pelos refolhos da sensibilidade em forma de verdades eternas que insistem permanecer. Quanta perfeição na essência da Natureza de que fazemos parte e que vivemos a todo tempo. Um inaudito fervor de consciência a falar aos nossos ouvidos das tantas horas alegres, felizes, que mergulham em nós e passam a compor o quadro individual de que somos feitos. Essa a música definitiva de nossa evolução, sinais claros do quanto haveremos de usufruir dos valores inesquecíveis de saudades, momentos de plenitude e amor.

Nos dias de hoje, afinal, o aperfeiçoamento técnico já permite que desfrutemos de toda a herança da Humanidade em termos de cultura. São realidades que integram o patrimônio ilimitado de todos os povos e que podemos usufruir a cada instante. Do que há de verdadeiro ora desfrutamos, dos filmes imortais, dos livros, da música, das artes plásticas, gerações privilegiadas, pois. Recolhemos desse patrimônio o quanto de melhor e que nos seguirá, máxime que contenhamos os instintos destrutivos que, às vezes, parecem querer dominar a força viva da civilização na ferocidade dos instintos em aprimoramento.

Destarte, em constatação maravilhosa, recebemos de bom grado esse quinhão de tudo até aqui produzido pelos povos e que nos chega às mãos graças aos registros desenvolvidos e permitidos a muitos. Resta apenas que dividamos com os demais os bens que participamos, num gesto que corresponda ao que merecemos e precisamos partilhar por dever de justiça e fraternidade. Que ninguém fique à margem dos bens ao nosso dispor, eis a lição do que se aprendeu nesse poder de que fomos detentores.  

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