Isto de depois que os dias que somem deixam guardado na alma as melodias que tocam o coração de gente, e daí permanecem para sempre através de nossa memória. Crescem à medida que cresce o nosso sentimento pela beleza de tudo que conhecemos. Adejam pelos refolhos da sensibilidade em forma de verdades eternas que insistem permanecer. Quanta perfeição na essência da Natureza de que fazemos parte e que vivemos a todo tempo. Um inaudito fervor de consciência a falar aos nossos ouvidos das tantas horas alegres, felizes, que mergulham em nós e passam a compor o quadro individual de que somos feitos. Essa a música definitiva de nossa evolução, sinais claros do quanto haveremos de usufruir dos valores inesquecíveis de saudades, momentos de plenitude e amor.
Nos dias de hoje, afinal, o aperfeiçoamento técnico já permite
que desfrutemos de toda a herança da Humanidade em termos de cultura. São
realidades que integram o patrimônio ilimitado de todos os povos e que podemos
usufruir a cada instante. Do que há de verdadeiro ora desfrutamos, dos filmes
imortais, dos livros, da música, das artes plásticas, gerações privilegiadas,
pois. Recolhemos desse patrimônio o quanto de melhor e que nos seguirá, máxime
que contenhamos os instintos destrutivos que, às vezes, parecem querer dominar
a força viva da civilização na ferocidade dos instintos em
aprimoramento.
Destarte, em constatação maravilhosa, recebemos de bom grado
esse quinhão de tudo até aqui produzido pelos povos e que nos chega às mãos
graças aos registros desenvolvidos e permitidos a muitos. Resta apenas que
dividamos com os demais os bens que participamos, num gesto que corresponda ao
que merecemos e precisamos partilhar por dever de justiça e fraternidade. Que
ninguém fique à margem dos bens ao nosso dispor, eis a lição do que se aprendeu
nesse poder de que fomos detentores.
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