Nesse tempo de tantas parelhas que habitam o Chão das almas, fase de quantas máquinas espalhadas pelo mundo; eis que desponta a necessidade urgente de transformações consistentes no senso dessa humanidade. De tropeços e expectativas cá vamos todos, na certeza de que haverá meios de reverter o quadro da superpopulação pouco considerada diante da ganância dos líderes e senhores do poder político. Mesmo que de imediato haja isso de ansiedade e sofrimento, ainda assim persistirá o equilíbrio dos tempos. Quase ou nada se fez que demonstrasse o instinto de sobrevivência dos que padecem nos rincões de pobreza, nos guetos abandonados, nas crises de organização e formação. Existe, sim, excessiva propaganda dos que dominam os veículos de massa de que algo está sendo feito nalgum lugar. Sei, porém feito em proporções bem menores do que as reais carências.
Entra ano e sai ano perante o quadro de prevalência dos
grupos totalitários, durante o panorama geral sem refazimento, que demora e
raramente chega nalgumas nações, as ditas ricas e impositivas. Isso requer dos
habitantes das gerações que desvendem o mistério do tal enigma do egoísmo que
alimenta e fere, a desvanecer os recursos do Planeta de modo sórdido. Veremos,
sei que será, o momento do ajuste das épocas perdidas, conquanto vivemos o
ciclo de um aprendizado individual e coletivo sob a força maior da Natureza. As
nomenclaturas e os métodos preveem a concretização dos sonhos humanos, isto
desde os mais longínquos profetas na Civilização.
Outros sentidos inexistem senão o alimento da consciência
dos líderes em formação, processo lento por demais, outrossim fundamental à
transformação de que todos nós aguardamos de olhos fixos. O valor essencial da
vida requer, pois, atitude e sensibilidade, otimismo e desejo ardente da união
em volta dos objetivos verdadeiros da paz social e da justiça universal. A mim
asseguro a firmeza de tais possibilidades, porquanto uma vontade imporá que
queiramos a construção de um ideal coletivo de harmonia e felicidade. Tudo isto
pulsa forte nos corações e nas nossas próprias mãos.
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