Tal qual fogo fátuo, rebrilha nas noites da ignorância dos
que carecem da Luz, a fascinar incautos, fantasiar atitudes, demonstrar
possibilidades inconsistentes, arrastando consigo almas mil nos laços das
fragilidades e do fastio. Nada parece tanto com a verdade quanto a mentira,
dizem os sábios. Iscas de perdições, alimenta efeitos e sensações e consome incautos
naquilo de mais precioso, e que aqui permanece na intenção dos que precisam
evoluir.
Enquanto isso, a Realidade significa o caminho das
transformações, sentido único do aprimoramento dos espíritos mediante empenho e
dedicação, fruto da busca incessante pela Eternidade afora. Deus não castiga
ninguém. As pessoas saem do caminho e se encontram com o castigo, sendo esse o instrumento
de desencanto e do regresso ao objetivo da realização do Ser.
Nisto, eis as leis essências da Natureza a que tudo e todos
obedecem. Perante a sujeição da ilusão, há limitações que ensejam os meios de
revelar em si a Consciência. Formas perfeitas dessa evolução, neste claro/escuro
das percepções, lá um dia se descobrirá que o mal é a ausência do Bem. Da
desilusão nascerá, pois, o vazio a preencher através da libertação das paixões fugazes.
Da escuridão virá a Luz e uma consciência plenificada.
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