Pé ante pé, transcorremos pelas ruas dos dias no passo misterioso da existência, aventureiros da própria essência de um Ser quase todo desconhecido de Si mesmo, seres abstratos morando temporariamente nas habitações da carne, às vezes senhores, outras, escravos de vícios e locação dos piores desmandos que ferem a paz Universal. Ao sabor inigualável dos ventos da vez, observadores das galáxias, pisamos este chão comum quais pela primeira vez. Olhos atentos nas satisfações imediatas, transferimos aos semelhantes essa vontade imensa de amar, no entanto sujeitos de equívocos e possíveis virtudes da verdade maior dos corações em festa.
Enquanto a beleza expande Luz, o pulsar dos sentimentos pede autocontrole, conduzindo desejos a lugares seguros. A vontade do querer impõe condições ao viajor, indicando as pessoas que falam em nós linguagem pura dos anjos, amores permitidos. Músicas perfeitas nos envolvem, contudo se carece de clareza interpretar as sinfonias das horas cá dentro do íntimo existir.
Nisso, horizontes de certeza acalma o ímpeto de superar as imperfeições que ainda somos, e erguemos o espírito a pensar em novas oportunidades invés das perdidas ilusões de um passado já distante.
A gente acredita no amor, contudo precisa dominar os instintos. Admitir que há criaturas ocupadas em funções necessárias ao crescimento das vontades que também elas são. Contar a dominação de se imaginar o rei das vontades alheias. Encontrar no âmago da consciência o outro ser que completa sem tomar dos demais o gosto de viver e amar.
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