Lá no olho do furacão mora a paz, conceito clássico dos chineses. No íntimo da crua realidade há paz. Tais instrumentos permitem construir o mapa da busca, e somos nós os conquistadores do território virgem do bem maior chamado felicidade, pouso seguro de quem anseia descobrir, debaixo das folhas secas da experiência, o filão inesgotável da perene tranquilidade.
Todo passo humano, pois, conduzirá à realização do Ser. Nós, artífices da renovação das faces escuras da matéria bruta, produziremos o sabor renovado da realidade luminosa, no âmago da alma, razão principal da existência. Apesar dos desafios inevitáveis da tosca rotina, um querer pessoal elabora, no instante presente, o objetivo de todos, universo harmonioso de Si mesmo junto das forças da Natureza.
Enquanto acontece o caos, dele a luz virá a forma do cosmos, na ordem justa e bela da Paz. E os seres cientes, diante da sinfonia das horas sob condições atuais, revelarão a arte plena da melhor sabedoria. A potência das adversidades importará qual proporção necessária à revelação da virtude que temos de mudar o mundo. Desistir dos erros antigos e palmilhar a essência à luz ideal da Consciência.
Palavras insinuam, o sentimento se contrapõe, estes os dois aspectos de si próprio que pedem habilitação através do ser único que todos somos. Profundo teste de felicidade é viver. Dominar os instintos, a banda pensa dos gestos nocivos, os pensamentos nefastos, as ondas revoltas que sucedem, no entanto tudo sob o mérito dos que resolvam buscar meios de renúncia dos equívocos, investimento e possibilidade que habitam a imortal humildade interior.
(Foto: Jackson Bola Bantim).
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