domingo, 12 de janeiro de 2014

A figueira seca

Neste tempo de inteligências formarem uma só unidade, quando o conhecimento das disciplinas totaliza único bloco de valores, não mais é possível distinguir seja psicologia de religião, mitologia de ciência e os fenômenos físicos dos espirituais. Tudo em um todo vem providenciado leituras de mundo. A imagem que domina, panorama das ciências, equivale dizer que subiu a cortina dos mistérios e os protagonistas investiram na solução dos problemas, sem, contudo, dividir as possibilidades e os detalhes.

Bom, digo isso querendo considerar uma das parábolas de Jesus, de quando saída de Betânia e viu a figueira coberta de folhas, indo buscar nela os frutos. E sendo fora da época dela frutificar, nada achou. Em reação imediata, o Mestre determinou: Nunca jamais coma alguém fruto de ti; e seus discípulos ouviram isto. (Marcos 11:12-14)  

Dia seguinte, os apóstolos notariam que a figueira secara até as raízes. Jesus, então, acrescentou: Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que quem disser a este monte: Levanta-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se faz o que ele diz, assim lhe será feito. Por isso vos afirmo: Tudo quanto suplicais e pedis, crede que o tendes recebido, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lha; para que também vosso Pai que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. (Marcos 11:20-25)

Quanto à figueira que secara, silenciou. Entretanto a imagem forte persiste até agora do que aquilo significaria, em termos humanos, vez que sempre visava lições no que praticou. 

Em resumo, frutificar tão só nas colheitas representaria produzir apenas obrigação pura e simples. Qualquer figueira assim faria. No entanto gerar frutos no tempo das ausências, na vinda do Mestre, outra dimensão e qualidade isto traduz, de inteira dedicação das atitudes pessoais em qualquer momento andar pronto a responder aos desafios.  

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