quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Vontade soberana do Poder

Diante desse projeto onde importa cumprir a determinação soberana do Desconhecido, que demonstra a todo instante que pode suficiente a realizar aquilo que se dispõe, na face da Natureza, sim, diante disso, do cumprimento desse projeto no qual tudo e todos estamos inseridos, há que ver (revelar a si) o papel dos indivíduos que também somos nós.

Num mar de três aspectos, o Criador, o ser inteligente e o resultado negativo, ou positivo, de tais funções, renasce forte a lembrança da trilogia básica das religiões, das filosofias e da ciência. Brahma, Vishnu e Shiva. Pai, Filho e Espírito Santo. Tese, Antítese e Síntese. Próton, Elétron e Nêutron.

Aonde correr, e dá de cara consigo mesmo, face a face com o Universo infinito e lúcido amém. Escamotear de nada significaria, portanto. Mar descomunal de fenômenos e nós dentro dele a surtir os efeitos de nossos instintos, pensamentos e atitudes. Correr de onde e para onde? Só um silêncio abissal de horas incansável do processo vida responderá, e os frutos das sementes que plantamos, na resposta incessante da Lei.

Essa forma de agir e demonstrar firme a que grau transformamos experiência em realidade, flores em produtos. Tua alma, tua palma, diz o povo. E que instrumento utilizar, pois. Com qual levedura multiplicarmos os pães da sorte, com qual fermento revisitarmos os mistérios e os milagres?

Esse ser tão esdrúxulo, egocêntrico, por vezes invejoso, ganancioso, petulante, a revelar rosto no fundo das cavernas deste mundo, espelhos de tantas e bizarras condições... Qual a vontade que usar ao vender a alma que nem era sua no mercado da ambição? A vontade dos demônios, ou a vontade dos deuses? Doce amargura deixar as fornicações imprevidentes e receber o galardão das almas fiéis?!

Algo semelhante à linguagem dos profetas desvairados, entretanto refletida nas artes egoístas dos condenados às galés destes tempos sombrios dos que buscam a Salvação já prometida aos justos.

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