quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

As portas do abismo

Viver é responder desafios, sendo esses ainda mais sofisticados nos dias de hoje, desde doenças transmissíveis até desigualdades sociais nos lances da violência urbana. Originários da ausência de formação moral, índices de crescente agressividade e utilização indiscriminada de substâncias preocupam sobremodo.

Neste ponto, exageros se apresentam com tamanha dominação que muitos se deixam abandonar diante das armadilhas, quais meros escravos da destruição: crack, cocaína, maconha, nicotina, álcool, etc.

O senso crítico bem que pode prevenir desde a infância os jovens no dispor de estrutura para superar o sugadouro em que se transformou o mundo, tendo ao comando o entretenimento e os meios destruidores da comunicação de massa, espécies de tóxico permitido à luz do dia. Força inimaginável, instrumentos do desequilíbrio, esse outro tipo de droga quase sempre usa modos equivocados para vender o sensacionalismo, tolerados que são, acima de qualquer suspeita.

Dizíamos os jovens que têm de descobrir desde cedo como criar a firmeza de atravessar o pântano das chamas, independentes da opinião de terceiros, pois a peleja é, na verdade, missão individual.  O juízo, sim, peça chave do equilíbrio para cumprir a realização pessoal.

Quando sabem agir, fruta rara, os moços exercitam a superioridade no embalo de todos esses fatores adversos. Põem-se a par dos valores da lucidez e constroem um sonho novo, a esperança dos tempos futuros.

Contudo, nem sempre possuem as condições de vencer o mar tormentoso das tentações, porém devem fazê-lo, custe o que custar de sacrifício, em favor da própria sobrevivência. 

Avaliemos com carinho essa perspectiva de manter a sobriedade e veremos como as reservas obtidas serão suficientes. Só então se perceberá o quanto de sabedoria existe nos mistérios da Natureza.

aOs moços abrem seus olhos devagar, que devem saber de sobra o quanto de risco há neste chão. Sonhos, porém de olhos bem abertos. 

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