A velha intenção de chegar ao poder através do que se acredita vem constituindo séculos de constrangimento, diante da fragilidade que elas, as razões e justificativas, sejam coletivas, quando nascem de dentro das pessoas, e dentro delas há que continuar. Esse esforço de querer o aval dos demais deixa margem a desejar que outrem afirme o que só no âmbito interno poderá acontecer.
A fragilidade impôs a urgência de encontrar respostas que
sustentassem o drama das virtudes em face da escuridão das ilusões. Vem de
sempre, desde as primeiras fogueiras e suas histórias. Depois, das lendas aos
hieróglifos, nuvens que vagaram no terraço do tempo e das civilizações. Pessoas
que utilizaram as afirmações particulares a pretexto de deter a verdade e com isto
determinar grupos pactuais nos avanços e na colonização dos outros.
Assim, bem que chegaria a época de viver por viver,
sustentar as próprias atitudes, na sequência dos acontecimentos, independente
de teóricos e contrições. Nisso, o que há de ser? Buscas, buscas... entre a
liberdade e a felicidade, numa peleja constante da gente com a gente mesma.
Invés de pura expectativa pelas ideias propaladas, que seja uma afirmação de si
para consigo. Pensar e construir a compreensão perante o Infinito. Não poucos
foram aqueles que chamaram a si próprio o poder da Criação.
Passados que foram tantos titubeios do pensamento, hoje
persiste o propósito comum de achar no ser realidade pura e dela concluir as
interpretações necessárias, sem o dever de abrir mão dos valores na existência.
Noutras palavras, o víeis do definito imperando nas consciências e forjando o
momento; livres, pois, das determinações anteriores de que houve um tempo em
que as imposições de crenças e virtudes dependiam das potestades que sustinham
o mundo aos seus pés. Cada ser em si e sua percepção individual, agora....
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