A imaginar o nível das incoerências praticadas no âmbito
externo desse drama que já atravessa milênios, espécie de ausência de
compreensão avassaladora, voraz, colonizadora dos fortes sobre os fracos,
quer-se ter paz, no entanto perdura a ganância qual fator exclusivo de
competição e tirania.
E saber que somos parte disso tudo, e que continuamos, nós e
os nossos, a tecer linha de questionamentos da incapacidade desta raça na face
do Planeta. Correr em que direção, ou fugir, não faz sentido. Não há aonde.
Nessa hora, pesa por demais a longa busca de tantos pela
felicidade. Na pauta dos sentimentos, perdura, pois, o sonho de harmonia,
sobremodo aos que amamos mais expressivamente. Desejamos dias de tranquilidade,
porém os detentores do poder veem a seu modo o destino dos interesses em jogo.
Portanto, são dias de indagação que prevalecem, no seio das
multidões. Claro que valores positivos existem, contudo ao modo de quem esteja
a braços com os afazeres de luta entre os povos, esses instrumentos de
hegemonia nem de longe são levados em conta. Há sempre versões que a eles justifiquem
as consequências de seus atos. Sustentam a parcela de alucinação que põe os
grupos nos pedestais. Querer admitir outros conceitos até agora perdura nas
raias da imaginação idealista, apenas.
...
Numa visão objetiva, o panorama dominante significa a busca
de um firme propósito de encontrar, quanto antes, fórmulas que representem
atitudes coletivas no exercício de opinião lúcida e prática, a ponto de influenciar
o momento e reverter as alucinações até aqui exercitadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário