Algo solene que enche de paz as ausências e deixa rastros de solidão por todo lado. Um vazio dos itinerários que foram mergulhados no passado apenas percorre lentamente as razões de estar aqui. Nalgum momento mais e os pássaros acalmam seus trinados por causa da noite que se aproxima corajosa em véus de mistérios e interrogações. Nisso, as visagens vestem os trajes de assombração e começam a reler o roteiro das localidades aonde irão percorrer nas sombras, olhos cinzas e sustos. Enquanto que da calma dos movimentos renascem os sonhos, todos retornam aos lares na busca da certeza que guardam consigo.
Raras vezes essas ocasiões querem se revelar no senso das
pessoas e suas histórias preenchidas nos lagos da individualidade, nas
infinitas jornadas vidas afora. Dotados de vontade, desejam consciência. Mergulham
na saudade de si e persiste a semear esperanças dos dias melhores, amáveis. Os
pensamentos vivem disso, dessa intenção dos equilíbrios de lhes dominar o mar
da procura e restringem o sol de suas almas.
Mesmo assim as palavras que deslizam pelos céus e contam da
distância lá no horizonte tardio. Quantos, multidões de quereres a vagar nos
raios do dia que sumiu pouco a pouco, sussurrando as indagações que falam nos
labirintos das pessoas novas possibilidades a todo tempo. Um próprio de expectativas
envolve, pois, o nexo que carregamos conosco a qualquer instante e todos lugares.
Conquanto haja de tudo nas sombras que invadem o dia, somos seus
personagens principais, revelações em andamento no turno das visões
adormecidas. Isso que pede respostas e pacientemente reservamos espaço na alma
que afirme o instinto de continuar pelos caminhos que avistamos. Letras, sons, canções,
algo distante a demonstrar alegria e força de tocar o roteiro que existe nas
mãos dos quantos vivem aqui.
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