Dentre outros mistérios dos centilhões que habitam o Infinito, lá vêm os sonhos no meio das noites. Filmes produzidos por nem sei quem, invadem o âmbito das consciências e veem concretizados os mais diversos significados. Sacodem os laços do impossível e, não sei quantas vezes, seguem os seriados noturnos das horas antes ignoradas. Às vezes, contam de civilizações desaparecidas, povos vivos a conversar entre si ou com a gente mesma, nos idiomas nativos que desaparecem logo depois, indo ninguém sabe aonde. São máquinas assim inexplicáveis nos dias atuais que, por maior esforço se faça, a memória rejeita trazer de volta e desaparecem nos para sempre dos sonhos, sujeitos a retornaram de uma hora a hora. Vi recentemente mães de tribo inca as quais nunca imaginara existissem a conduzir filhos no colo. E noutro sonho lugares onde passei e que a memória havia esquecido houvesse, trazendo de novo quando menos esperei a iguais sensações. Enquanto isso, noutro, a realidade presente de todos que existem nesse pedaço de chão, submissos a condições imponderáveis, cercados de circunstâncias coercitivas, prisioneiros que fossem das ilusões que vivem na matéria. Grupos de pessoas a combinar as próximas ações de cena, tais atores de dramas realizados na atmosfera. Rostos claros, porém desconhecidos, de pessoas a compreender o sentido de participar da película, dotadas de nítidas histórias que também fazem parte daquela produção, nisto conscientes do nível de submissão a essa vontade superior que rege a dimensão onírica em constante formação através dos sonhadores. Noutros, é gente conhecida que, junto da gente, realiza missões, funde compromissos, determinados a cumprir deveres internos daquela montagem cinematográfica que acontece no círculo das noites e, decerto, guardam razão de ser até com outros seres que estejam na mesma sintonia. Mas ficou bem nítido isso de ser prisioneiros das determinações maiores às quais em outras alternativas inexistem senão de obedecer, cumprir papeis evidentes e uteis por meio dos sonhos, isto a ponto de pensar até que estejamos aqui apenas aguardando a ocasião prevista de entrar em cena e concretizar naquela função de adormecer e sonhar pelas horas escuras antes do amanhã de vez das criaturas humanas.
sexta-feira, 9 de junho de 2023
Sonhos do inesperado
Dentre outros mistérios dos centilhões que habitam o Infinito, lá vêm os sonhos no meio das noites. Filmes produzidos por nem sei quem, invadem o âmbito das consciências e veem concretizados os mais diversos significados. Sacodem os laços do impossível e, não sei quantas vezes, seguem os seriados noturnos das horas antes ignoradas. Às vezes, contam de civilizações desaparecidas, povos vivos a conversar entre si ou com a gente mesma, nos idiomas nativos que desaparecem logo depois, indo ninguém sabe aonde. São máquinas assim inexplicáveis nos dias atuais que, por maior esforço se faça, a memória rejeita trazer de volta e desaparecem nos para sempre dos sonhos, sujeitos a retornaram de uma hora a hora. Vi recentemente mães de tribo inca as quais nunca imaginara existissem a conduzir filhos no colo. E noutro sonho lugares onde passei e que a memória havia esquecido houvesse, trazendo de novo quando menos esperei a iguais sensações. Enquanto isso, noutro, a realidade presente de todos que existem nesse pedaço de chão, submissos a condições imponderáveis, cercados de circunstâncias coercitivas, prisioneiros que fossem das ilusões que vivem na matéria. Grupos de pessoas a combinar as próximas ações de cena, tais atores de dramas realizados na atmosfera. Rostos claros, porém desconhecidos, de pessoas a compreender o sentido de participar da película, dotadas de nítidas histórias que também fazem parte daquela produção, nisto conscientes do nível de submissão a essa vontade superior que rege a dimensão onírica em constante formação através dos sonhadores. Noutros, é gente conhecida que, junto da gente, realiza missões, funde compromissos, determinados a cumprir deveres internos daquela montagem cinematográfica que acontece no círculo das noites e, decerto, guardam razão de ser até com outros seres que estejam na mesma sintonia. Mas ficou bem nítido isso de ser prisioneiros das determinações maiores às quais em outras alternativas inexistem senão de obedecer, cumprir papeis evidentes e uteis por meio dos sonhos, isto a ponto de pensar até que estejamos aqui apenas aguardando a ocasião prevista de entrar em cena e concretizar naquela função de adormecer e sonhar pelas horas escuras antes do amanhã de vez das criaturas humanas.
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