... Ou as hostes do imprevisível. Quando o mistério é por
demais, não nos cabe questioná-lo. Enquanto isto, toda pergunta já traz em si a
resposta pendurada no próprio rabo. De tal forma que, inclusive, achei de
conhecer um mito que até então ignorava, a história de Lilith. Ela que, segundo
consta, haveria de ter sido a primeira mulher de Adão, segundo várias
mitologias que adotam o Paraíso qual origem desta humanidade.
Lilith é também uma
figura da mitologia judaica, mencionada originalmente no Talmude hebraico
do exílio da Babilónia (Séc. V a III a.
C.). Na Idade Média, Lilith é apresentada como a primeira mulher de Adão, criada ao mesmo tempo e da mesma forma
que este. Wikipédia
No início de tudo, pois, ali nasciam os dois a um só tempo.
Porém os acontecimentos posteriores impossibilitaram deles o convívio. O homem
pretendeu sair à frente e dominar. Ela, contudo, exigiu o mérito da igualdade,
sem ser atendida, e daí reagiria sobremodo, a ponto de, segundo o mito, fazer
face ao andamento inicial e criar outra condição individual. Está lá, na
Wikipédia:
No séc. XIII, na obra
de Isaac ben Jacob ha-Cohen, é introduzida a narrativa de Lilith
deixar Adão ao não querer submeter-se à sua vontade e recusar ser-lhe
subserviente com o argumento de ser igual a ele, criada ao mesmo tempo e da
mesma matéria que Adão. Lilith abandona, então, o Jardim do Éden e não regressa após cópula
com o Arcanjo Samael.
Esse gesto de rebeldia levaria ao quadro de,
adiante, resultar em o Poder tirar de Adão uma costela e, no versículo 23,
da Gênese, advir a segunda mulher do homem, indo, no final das contas,
ambos presenciar o exílio pela desobediência.
Bom, são estas algumas considerações a propósito desse
personagem que frequenta diversas culturas e mostra o aspecto dos
encaminhamos do Destino no seu roteiro da evolução, até o resgate da obediência nas futuras previsões da espécie humana.
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