Isso de algum tempo antes, de quando a internet passava a funcionar com intensidade, e os professores agora vivem de orelha em pé face ao risco de os alunos adotarem só o método de copiar e colar nos trabalhos acadêmicos. Tudo fruto dos meios desenvolvidos pela tecnologia, dos recursos provenientes da inteligência humana.
Lembro o uso, pelos partidos políticos, ao redigirem
os programas das agremiações, num tal de transcrever o que vinha dos outros e colar num quanto mais avançados, idealistas,
progressistas, melhor. Sem maior cerimônia, os reacionários viravam avançados,
e punham no papel o que atendia às suas intenções, apesar de quase nada, ou
nada, vier à tona no decorrer das práticas de governo. As filosofias políticas trazem disto
com facilidade, a não dizer demagogia (me
engana que eu gosto), no fazer das tradições. Quanta facilidade em criar
fantasias, promessas, segundas intenções. E enchem as folhas dos jornais, dos
cartórios, da ingenuidade popular; mera formalidade de uso constante.
Nos tempos de hoje, pelo mundo inteiro, a moda pegou. A
teoria é outra do que a pratica. Querem forjar, no estilo sofisticado das palavras, e encher a boca de largas tiradas e circunstâncias que carecem na intenção
de enganar, de uma hora a outra viram notícia e ocupam cargos e dominam os
destinos. Digo agora, mas a história vive cheia disso. da
luta pelo poder e a enganação das massas, sujeitas ao furor dessa ganância. O que
classificaram de Democracia, na tradição grega, claudica e corrompe as práticas sociais.
Para Nicolau Maquiavel
, os homens são tão simples que quem quer enganar sempre encontra alguém que se
deixa enganar. Destarte as próprias sociedades precisam evoluir a partir
dos cidadãos, o que resulta na demora que vemos e que necessita ser vencida, a
fim de termos, um dia, o mundo ideal que todos sonham.
(Ilustração: O jardim dos prazeres terrenos, de Hieronymus Bosch).
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