A figura de Jano aparece em muitas mídias contemporâneas, como no filme O turista, de 2010, quando Elise explica a Frank o significado de seu bracelete: "É o deus romano Jano. Minha mãe me deu quando eu era pequena. Ela queria me ensinar que as pessoas têm dois lados". Wikipédia
Porquanto, a cultura nasce da história
das civilizações e os mitos que retêm; o deus Jano, a propósito, vem das lendas
romanas antigas, e representa a dupla face da personalidade, dualidade esta que
permeia nossos atos no transcorre das experiências circunstanciais. Enquanto isto,
ele oferta os meios das decisões; por menos que desejássemos, tantas vezes, possuir
a inteira liberdade de ação diante de tudo, a ser os inventores de nós mesmos, no
entanto somos submetidos às determinações da natureza original de obedecer ao
poder inevitável de leis maiores que única nossa vontade.
Temos, sim, a liberdade dos inícios das
ações, qual representa Jano, esse deus romano dos inícios. Seremos eixo central
em torno de que giram constantemente os dois polos, ou duas faces, o passado e o
futuro, em movimento contínuo (a vida), neste eterno presente aonde ora estabelecemos
nossa consciência e aqui plantamos o momento seguinte. Assim, também, adiante, nossas
atitudes, quando significaram no passado o plantio do futuro. Grosso modo,
seremos espécie de cativos de nós mesmos, dos próprios atos, entes a se fazer de
suas decisões e escolhas, causas e consequências.
De comum, quando escrevo, busco revelar a
mim o que bem gostarei de transmitir perante as vivências que chegam aos
pensamentos. Presencio nisto chances de conhecer um pouco mais das palavras e
falar das andanças internas do ser que sou. Conquanto, as duas polaridades, aonde
distingo aquilo que pretendo dizer, representam, por isto, as escolhas de que disponho
e determinam os resultados, também a toda ocasião, nas práticas de vida.
Mais um pra minha coleção! Obrigada!
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