Avanços sem par foram obtidos durante essa história que ficou atrás. Quando menos se esperava, houve um impacto, tempo de repensar tudo. Aparentes seguranças vieram abaixo desavisadamente. As instituições foram postas em alerta máximo, face aos desafios de sobrevivência que ora vivemos. Um vírus proveniente de países da Ásia pôs por terra a sabedoria inteira acumulada de milênios. Diante disso, há que organizar todos os propósitos, isto de maneira coletiva, incluídas também parcelas até então relegadas aos segundo e terceiro planos. São afirmações de que não restam mais contestar, pois.
Vimos agora o quanto importa haver uma perspectiva ampla de soluções dos principais problemas da Humanidade, gesto inevitável de estabelecer linguagem abrangente, indiscriminada, efetiva. Largaram de lado longos períodos jogados fora. E repensar, dentre os segmentos, a redistribuição da renda do Planeta, utilização igualitária das fontes naturais e a realocação de recursos supérfluos aos meios de sobrevivência. Unir povos e pessoas em volta dos esforços comuns de trabalho e organização. Reavivar as virtudes humanas quais fatores essenciais de práticas morais imprescindíveis, quais a honestidade, a justiça, a fraternidade, a união longe que seja das restrições de pensamentos e sentimentos, conquanto a hora exige muito mais maturidade e senso crítico do nunca antes.
Já ficou na poeira o egoísmo dos grupos, as fronteiras nacionais, o monopólio de bens e serviços; tecnologias e patrimônios exclusivos; Ciência e equipamentos. Tempo de verdades puras, transparentes; hora de realidade e firmeza, sob o comando das lideranças fieis aos novos princípios e valores pouco adotados no passado. Um tempo de esperança e paz. Isto a ser repensado com máxima urgência, face à gravidade com que nos defrontamos, razão prioritária de preservar a espécie e o chão onde vivemos, fora outros questionamentos a não ser geração de trabalho, gestão e estruturação da sociedade em outro e coerente prisma.
A isso prepondera o crédito às novas lideranças, competentes e eficazes, no combate das limitações, após tantos impasses na saúde pública e no limite das expectativas positivas. Qualquer ser humano, a esta ocasião, verá, de sã consciência, o quanto significam medidas valiosas a favor de todos, porquanto sabemos do esgotamento dos métodos arcaicos que prevaleceram até aqui, da ganância, do totalitarismo político e do colonialismo cultural que tomaram de conta dos panoramas mundiais então debaixo de pesadas nuvens.
De forma crucial, extrema, haveremos de vencer esses dias proféticos e achar as respostas ideais de uma época evoluída, aonde os seres humanos deixem de lado a ferocidade das guerras e desvendem as portas da percepção da qual falavam os livros e os sonhos no decorrer dos dias de escuro. Tempos melhores vêm chegado, a depender tão só das nossas próximas atitudes.
(Ilustração: Náufrago, de Robert Zemeckis).
Sábias palavras.
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