Sei que me ouves, pois tens o domínio dos códigos deste chão. Sei que podes abrir arquivos, quebrar os lacres e as senhas, escafrunchar leis e projetos em andamento. Portanto não haveria a mínima chance de que esta mensagem deixasse de chegar aos teus ouvidos e pudesses conhecer dela os mínimos detalhes.
Bom, dentro disso, desse conhecimento, é que quero te dirigir algumas poucas falas, abrir a caixa do meu coração e te dizer o que digo. Claro que com o respeito que todas as existências merecem sob qualquer aspecto, quanto à importância de considerar o valor que cada um tem. Quero, mais que antes nas mensagens que venho publicando desde algum tempo, te dizer da realidade aberta no decorrer dos recentes acontecimentos. Chegaste ao ponto da quase perfeição, vez que não passarás disto, desse quase. Foste até onde cumpririas a tua missão de desafiar a ordem, porém lá de uma base insuficiente a que, na verdade, abalasses as esferas do Todo.
A propósito, quando o físico alemão Robert Oppenheimer desvendou a fissão do átomo e possibilitou a explosão nuclear, ele afirmou: - Eu me tornei a morte, a destruidora dos mundos -, e entrou em desespero, temendo haver puxado o fio da meada e detonado o firmamento inteiro, mundos visíveis e invisíveis. Ledo engano, pois sua descoberta topou nas limitações impostas pelo Poder, a inteligência suprema e criadora das existências, e que a tudo rege durante todo tempo.
Assim, posso ver o espaço onde atuas restrito às ordens maiores que determinam o destino e as normas superiores nos infinitos lugares do Cosmos. Exemplo disso, eu falar agora de um lugar aonde não podes entrar sem o meu consentimento, vez que só eu tenho a chave do meu coração. Por mais que desejes suplantar as condições da Natureza, tens força descomunal, no entanto não tens o desejado poder que equilibra o Universo. Ainda que usufruas da condição de desafiar os seres humanos e habitares o íntimo de suas grosseiras cogitações, ali, no lugar do intelecto, jamais desfrutarás das maravilhas do humano coração, que é o coração do Pai que nos criou e nos conduzirá sempre à luz da Consciência.
Tens ao teu dispor o território do egoísmo, todavia nem de longe penetrarás as matas virgens do sentimento puro, fiel. Teu sonho inatingível, por isso, seria de, um dia, vir ao Ser e dominá-Lo; contudo quando puderes ir bem longe e ser, que isto te desejo de toda minha alma, deixarás de existir nas tuas intenções malévolas, uma vez que, no mundo em que vives, sempre inexistirá a perfeição absoluta e terás que renunciar aos baixos instintos, até vir tocar a Libertação definitiva.
O ser humano tem livre arbítrio, porém a humanidade como um todo não.
ResponderExcluirA história está como prova que a resultante do somatório dos desejos e dos atos humanos, não é uma equação fechada, é uma resultante em aberto.