segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

O despertar de si mesmo


A busca da totalidade, eis o sentido de tudo quanto há nos seres humanos. Reconhecer que somos a consciência em movimento, e que dispomos de duas alternativas, de um ser material, o ego, e de um ser espiritual, o Si Mesmo, ou consciência mística, habitando em nós resume toda a História durante as mais variáveis experiências. Ao que compete discernir? Identificar os meios de reunir em um só tais dois lados, a isto que Carl Gustav Jung denomina Processo de Individuação. Enquanto o ego divide a fim de reinar neste mundo de matéria, há em nós o aspecto transcendente, um Eu Superior, ou Si Mesmo, que representa o senso da perfeição, a que Jesus faz referência ao dizer que somos deuses e não sabemos. Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Coríntios 3:16.

Durante todo tempo das existências, trilhamos a estrada dessa revelação individual, motivo para o qual desenvolvemos novas potencialidades. Aparentemente simples, porém o ego, no uso de suas atribuições do pensamento, senhor que seja de um domínio parcial da personalidade, trabalha sem cessar a que aqui nos mantenhamos ao máximo tempo enquanto não desvendarmos a porta e sair ao outro nível de percepção. 

O conceito aparece em numerosos campos e é encontrado em obras de Carl Jung, Gilbert Simondon, Bernard Stiegler, Friedrich Nietzsche, Arthur Schopenhauer, David Bohm, Henri Bergson, Gilles Deleuze e Manuel De Landa. 

Na psicologia junguiana, também chamada de psicologia analítica, expressa o processo em que o “eu” individual se desenvolve a partir de um inconsciente indiferenciado. É um desenvolvimento do processo psíquico durante o qual elementos inatos da personalidade, os componentes da imatura psique e as experiências da vida da pessoa se integram ao longo do tempo em um todo, onde funcione bem: centralizar as funções a partir do ego em direção à autorrealização do si-mesmo  Wikipédia

Destarte, somos os artífices de nossa mesma libertação, e a isso dispomos dos instrumentos por demais necessários à identificação e libertação neste mundo só transitório onde agora vivemos.


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