Isso de aperrear e querer falar os nomes, os outros, de insistir revisar o firmamento, parece motivo de cobração dos descontroles, fofoca, fuxico, falsidade. Querer mandar nos outros sem mandar em si, apontar defeitos e fustigar as revisões quais perfeitos sendo, no entanto dos nos entantos quais
o quê, sujeitos de miolo mole, mudar o mundo e não mudar primeiro a si próprio, até quando sei lá não sei, vales inúteis. Olhar pra dentro e achar que espera nas curvas do caminho só na intenção de achar defeito, valha-me Deus, meu São João.
Novas luas preparam o céu às novas aventuras do tempo, que dorme na barriga da mãe Eternidade que não passa, quem passa é a gente nos ponteiros impacientes dos relógios, moleques apressados de mostrar a que vieram, e nós não. Ela, Dona Eternidade, a seu modo, observa calada o destrupiço dessa gente agoniada de vender e lucrar, a fim de correr caminhos e fazer poluição.
Dois ou mais ainda é pouco na velocidade dos ventos que varrem a sola dos pés. Os passantes ansiosos sabem pouco de quase nada, e desesperam nas horas que caem todo tempo. O tempo, esse senhor da razão, que nem explica tanta preguiça de viver que comprime o peito dos orgulhosos. E deixa que pratiquem o desejo, depois vem buscar os atrasados.
Ah, tempo filho da Eternidade mãe de tudo quanto...
Há paz no olho do furacão.
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