sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Das funções da literatura

Cabem algumas considerações quanto ao valor das palavras no lado prático dos acontecimentos. Notar a importância das verdades filosóficas ora utilizadas em profusão pelos meios eletrônicos nas redes sociais. Reaviver os escritores em recortes curtos, e que alimentam o dia a dia em forma de mensagens. Quem diria regressassem de forma tão objetiva?!  Vemos nomes quais Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Cora Coralina, Mário Quintana, Carl Jung, Sigmund Freud, Franz Kafka, Machado de Assis, Chico Xavier, Rubem Braga, Patativa do Assaré, Oscar Wilde, Gandhi, Manuel Bandeira, Leon Tostói, Darcy Ribeiro, Luther King, isto falando também nos versículos bíblicos, livros religiosos, filosóficos, e muitas e muitas atualizações.


Numa fase de tempo restrito ao essencial, os autores apresentam normas que aprenderam no decorrer das dificuldades. Agora alumiam as consciências através de interpretações frontais do que viveram e produziram. Bem que talvez nem imaginassem épocas de tanta carência de pensadores lúcidos, quando todos correm pela sobrevivência e exercitam resistir diante dos embates contemporâneos. 

Mas a arte humaniza, diviniza... A fim de neutralizar a frieza dos dias, calha bem ler e ouvir, publicar, compartilhar, acrescentar a uma imagem as palavras ditas com sabedoria imensa lá no passado distante. Bem poética, prosaico, transmitir aos amigos e conhecidos o jeito de ver o mundo de investigadores da alma que permaneceram na cultura e agora realimentam os sonhos dos dias atuais. Gosto renovado de haver escrito com amor e realizado os dons que possuíram.

Aos nos deparar com esses nomes consagrados pela beleza da fala, vindos de lugares os mais diversos, nosso cotidiano traz familiaridade e paz inestimável de atravessar as horas cinza e incertas. Bom contar sempre do nosso lado com a herança das letras, a indicar o que oferece a criação literária. Eis o quanto eles, os escritores, já sabiam do quando reserva a sensibilidade em obras para sempre eternas, no amor continuado. 

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