Desde sempre que nós humanos buscamos desvendar a causa primeira da existência, mergulhando as razões que justifiquem a tamanha perfeição da Natureza mãe e mestra. Ninguém foge ao sonho de conhecer as raízes da perfeição absoluta e, com isso, estudar as camadas mais profundas do saber da transcendência, no amplo desejo de revelar a si o mistério esplendoroso da divindade. São os milênios da história dotados dessas avaliações da inteligência, porém limitadas aos lampejos vagos do quanto de profundidade ainda persiste, no Universo, a investigar e tocar as raias da exatidão cósmica.
Assim, diante dos fenômenos e dos seres, há de tudo ainda nos primórdios das pesquisas, considerados avanços maiores dos luminares do pensamento, que confessam a distância abissal entre o homem e o saber de Deus.
No entanto, a vida segue seu curso. Nisso, as criaturas desenvolvem o conhecimento através das atividades planetárias e admitem, por vezes, a inferioridade que persiste em considerar a imensidão dos acontecimentos originais sob a mentalidade limitada com que medem o mundo. Baixam a cabeça e o coração, e conduzem o progresso da espécie de forma sofrida, pois reconhecem a pequenez de suas ações de sobrevivência, nalgumas horas em flagrante contradição com o mistério do Infinito. Agem às tontas e recebem respostas insuficientes quanto à presença maior deste Ser que a tudo rege e transforma.
Gandhi afirmou que o amor de Deus “... e sua piedade são tão imensuráveis que Ele permite que os homens O neguem de maneira insolente, que discordem dEle e até mesmo cortem a cabeça dos próprios pares. Como podemos medir a grandeza de Deus, que é tão clemente e tão divino?
A razão trabalha com vontade, entretanto esbarra no inimitável do método científico, porquanto Deus, tal o mistério do Amor, adota nas suas exclusivas revelações noutra linguagem, o que só será permitido sentir pelo Coração, e lá um dia interpretar e transmitir.
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