Nalgum desses, diante das tantas artimanhas de um cotidiano moroso e estéril, algo apresenta versões definitivas da realidade real. Assim qual quando observo o apego das mães aos filhos pequeninos, a carregá-los entre a face e o pescoço, sobre os ombros, interpreto a verdade maior que tudo. Tais frágeis bênçãos a transcorrer anônimas os trilhos, elas ali vão, crianças de meses, à busca do futuro. Tanta fragilidade sob tamanho de carinho das parturientes são vivas chamas da geração de amanhã.
Prova maior inexiste da sequência da Eternidade. Mães/filhos, filhos/mães, solda de energia e vida, fatores determinantes de toda Criação. Isto dá segurança de vencer a dúvida e os desafios do presente, porquanto em qual território persistiria o segredo universal tão de junto de nós, mortais vaidosos e letárgicos. Testemunhos do poder de seguir em frente, as crianças durante as crises.
A força das gerações que desafiam para sempre o direito e o dever da imortalidade. Filhos, as flores e os frutos a brotar das árvores que nascem e crescem. Ato e potência numa só forma da Natureza determinar o percurso vida. Amor em forma de canção, a luta da sobrevivência no que tanja a falta de jeito dos milênios das contradições. Humanas contradições em símbolos de esperança.
Observo constante essa fúria de resistir aos impactos deste chão e demonstrar a insistência, superar os limites da dor e trazer adiante o fenômeno da existência em forma de gente, e com isso ganhar as alturas.
A beleza da natureza, a presença de Deus , quando vemos as plantas, flores e frutos, em desenvolvimento . Vemos os pássaros recolhendo alimentos e colocando no bico dos seus rebentos fico a imaginar como é bela e sabia a natureza. Um passinho não tem raciocínio, mas sabe que se não alimentar o seu filhote ele morrerá de fome. Eis aí o fenômeno da existência humana e animal que muitas vezes não paramos para observar tais fatos.
ResponderExcluir