Quando as guarnições do Espírito da Verdade se lançaram a campo, nos diversos centros, distantes ou próximos, sobretudo na Europa, médiuns foram acionados e o confronto das comunicações coincidiu em seus postulados essenciais.
Os temas abordados deixaram entrever, com clareza, conceitos reencarnatórios, de mundos habitados, escala dos espíritos, leis morais, dentre outros, sem contradições que comprometessem a brisa nova que percorria a crosta terrestre.
Depois, o trabalho veio se materializar com a participação firme de Kardec, o bom senso encarnado, no dizer de Camille Flammarion. Em O Livro dos Espíritos se localizam as estruturas basilares da filosofia transformadora, em l.0l9 perguntas, feitas pelo Codificador, numa visão científica da necessidade humana de conhecer os segredos universais e respondidas pelos espíritos a serviço da Terceira Revelação.
Em tudo, e por tudo, há coerência lógica. Os membros da Sociedade de Ciências de Paris, no ano de l857, na ocasião do lançamento de tal obra, foram unânimes em asseverar que ali estavam respondidas todas as perguntas que qualquer estudioso, de sã consciência, faria sobre a vida após a morte.
Esse patrimônio, hoje, supre as interrogações que se arrastaram durante tantos séculos, herança benfazeja daqueles que têm o merecimento de alcançar. Portanto, digno do respeito das coisas sublimes, alívio dos aflitos, alimento dos famintos, bálsamo dos feridos e código do Amor de Deus, a informação espiritista deve ser, desta forma, apreendida e praticada, para mostrar toda a sua pujança transformadora.
Pois se trata de edifício doutrinário que não contém reparos, nem os comporta, uma vez apagar as dúvidas com fachos luminosos de transparência sem precedente na história dos humanos.
Felizes dos seres que galgarem a compreensão da Doutrina dos Espíritos, estabelecendo vidas em suas pautas de Luz. Quando assim se der com a Humanidade inteira, a Terra será morada de uma raça espiritual superior, e Jesus-Cristo voltará a viver no meio de nós.
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