Noutras ocasiões, Da. Violeta Arraes, com quem tive oportunidade de trabalhar quando reitora da Universidade Regional do Cariri, falava da importância com que o povo francês encara os turnos das eleições e acompanha o mandato dos políticos que elege. Isso face ao quanto já sofreu, durante a história, vistas más escolhas dos líderes postados no comando das instituições públicas. Raras, raríssimas famílias francesas são livres das tragédias em face das guerras, tudo debitado na conta dos comandantes ruins que instalaram no poder em nações europeias.
Quando vereador em Crato, idos de 1989 a 1992, algumas vezes, nas minhas falas, afirmei que política é a fase que antecede as guerras, sejam guerras civis ou entre nações. Daí, quando ouço falar em anular voto, votar em branco, não votar e pagar a multa irrisória, fico meio sem graça, pois algo mexe por dentro das ideais, afirmando que desse jeito o cidadão joga na lata do lixo a única oportunidade que lhe resta de exercer o pacto social firmado a duras penas através das normas constitucionais e leis complementares.
Hoje, o que se vê: Quantos execram os postulantes aos cargos eletivos, achincalham, nivelam por baixo; falam de comprar e vender votos, conchavos espúrios, perversidades mil contra a Nação, as gerações; e o desleixo das propagandas, além dessa imbecilidade chamada carreata, a gastar o sangue da civilização contemporânea, os combustíveis, em exibições de forças idiotas, além de aborrecer os que nada querem com isso, atrapalhando o bom funcionamento das cidades, ostentação digna dos manuais esdrúxulos da ignorância. Aonde achar nomes dignos da sábia organização social, em que cova sumiram as opiniões elevadas, os bons propósitos, verdadeiros e necessários, o que poucos sabem, poucos viram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário