
Quando vereador em Crato, idos de 1989 a 1992, algumas vezes, nas minhas falas, afirmei que política é a fase que antecede as guerras, sejam guerras civis ou entre nações. Daí, quando ouço falar em anular voto, votar em branco, não votar e pagar a multa irrisória, fico meio sem graça, pois algo mexe por dentro das ideais, afirmando que desse jeito o cidadão joga na lata do lixo a única oportunidade que lhe resta de exercer o pacto social firmado a duras penas através das normas constitucionais e leis complementares.
Hoje, o que se vê: Quantos execram os postulantes aos cargos eletivos, achincalham, nivelam por baixo; falam de comprar e vender votos, conchavos espúrios, perversidades mil contra a Nação, as gerações; e o desleixo das propagandas, além dessa imbecilidade chamada carreata, a gastar o sangue da civilização contemporânea, os combustíveis, em exibições de forças idiotas, além de aborrecer os que nada querem com isso, atrapalhando o bom funcionamento das cidades, ostentação digna dos manuais esdrúxulos da ignorância. Aonde achar nomes dignos da sábia organização social, em que cova sumiram as opiniões elevadas, os bons propósitos, verdadeiros e necessários, o que poucos sabem, poucos viram.
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