O pulsar do coração
O tanto da vontade em cruzar mares e querer obedecer ao princípio da espontaneidade, no fluir das ações da pura natureza animal das criaturas, invés de impor obrigatoriedade comum aos acontecimentos, isso de abandonar à própria sorte as condições e os meios necessários a viver entre pedras qual escorrer pelas águas que descem ao mar, causou nas pessoas espécie de acomodação a determinações que vêm de longe e chegam por causa da preguiça em raciocinar formas diferentes de responder ao desafio da existência. Uns passos ritmados deixados ao som do vento na folhagem, seguindo tramas de violeta tecidas nas flores espalhadas na vegetação rasteira dos brejos em festa. Permitir que mutações ocorram a todo instante das matas, livres de forçar os caprichos do desejo de encontro ao planejar das simultaneidades, sem restringir ao puro determinismo do espaço físico. Achar o trilho da ciência de si na alma do coração. Linearidade versus simultaneidade, pois tudo explode em momento a toda hora no fervilhar das ocorrências.
Onde acontecimentos serão somente a casca da realidade, e as notícias dita a quatro ventos imitações grosseiras dessa casca que cai e se renova ao sabor do tempo imaginário, quando testemunhas resolveram sobreviver contando visões unilaterais da mesma realidade através da via de outras visões, meras respostas à impaciência de revelar a resposta ainda que montada às pressas em um canto qualquer da realidade. Sonhos vão de transformar consciências e nem gastar o salto do sapato.
Na sucessão de tantos êxitos apressados dessa civilização de aço, os industrializados do tempo presente, cascas se multiplicam a modo de compreensão do que jamais será compreendido nos termos atuais dos povos apressados, período quando o homem tornou-se peça vulgar de reposição da máquina colérica do lucro.
E lá está ele, o velho coração da máquina humana, a pautar na estratosfera da solidão o desejo que pulsa incansavelmente o clamor das orações acumuladas nos bem antigos santuários da Fé.
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