Mar aberto de compreensão habita, pois, o setor interno das criaturas humanas. Fruto da cultura e do aprimoramento dos gestos, infinitos oceanos e ilhas restam a conquistar dentro da própria existência pessoal, porquanto ninguém preenche sozinho o território das vivências. Dorme por debaixo dos travesseiros da história a fortuna monumental das pedras preciosas de resolver mistérios em proporção bem maior do que suportaria o pensamento calcular durante vidas inteiras.
A herança cultural da Humanidade dispõe desse poder incalculável de transformação ainda desconhecido da grande maioria dos habitantes do chão. Educar contém tal poder de usufruir desse patrimônio a olhos abertos desde que dominado e transmitido com a força da sabedoria.
No entanto insistem muitos em dormir sobre glórias frágeis do prazer, anos e séculos sucessivos, determinados, quiçá, receber mais de mãos beijadas o que lhes vem aos pés nas ondas incansáveis desse mar de civilização, escravos de dolorosa acomodação.
As palavras dizem e poucos ouvem, no som das trombetas que despertarão os arautos dos dias brilhantes do futuro em forma de Salvação verdadeira.
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