Perante o imponderável das ideias e laçado nos corredores das palavras, há um ser que contempla, espectador da própria sombra, arquiteto de monumentos enfileirados nas histórias que circulam as mentes. Humildes servos das próprias alucinações, portadores das lentes de uma consciência primitiva, no entanto amontoam valores, carregam o desejo e a saudade colados juntos, números somados ao grande todo, interrogações de almas em fermentação.
Quantas e tantas oportunidades que lhes fecharam as portas e seguem realimentando sonhos humanos, peças chave na criação da Eternidade, conquanto máquinas forjadas a responder a solene pergunta das razões de andar aqui nas trilhas do tempo feitos cidadãos respeitáveis de instáveis existências. E nutrir com toda gana o peito de forte anseio e permanecer fiel aos postulados cruciais, motivo justo de conter em si o condão da sorte. Ninguém que se preze abre jamais do direito da perfeição, possuir nos pulsos o mistério da realidade que testemunha certeza nos passos.
Essa libertação impaciente oferece o prodígio que Alguém um dia depositou à nossa frente, de viver no fito de chegar à resposta otimista do que somos nós para sempre.
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