sábado, 14 de setembro de 2013

O hábito do trabalho

Só sabe o gosto desse costume positivo quem trabalha. Enquanto desocupado, haja dificuldade em preencher o ritmo constante do tempo. Tal prazer de executar as funções do trabalho alimenta de satisfação viver. Ao final do dia, além da consciência em paz, chega leve o sono e inunda de repouso os que desenvolveram atividades produtivas, honestas e justas, no decorrer de horas, nas funções sadias de estudar e trabalhar.

Uma oração, o trabalho alimenta e resulta em frutos bons. Tão bons que proporcionam saudáveis ocasiões no período quando diminuem as energias físicas, na existência das pessoas.

Enquanto outros hábitos prejudicam, a lamúria, os vícios, a preguiça, o trabalho não deixa a idade escorrer pelos dedos e nada de seu construir dói numa situação de saber que as oportunidades sumirão nas curvas do que fica lá atrás.

Se há um remorso mais forte do que outro, o do tempo perdido deixa trilhas de solidão maiores de todas no dentro das pessoas que adormecem sobre o vazio, que largam na estrada a saúde e das possibilidades, duplo abandono em forma de saudade sem jeito, nas ilusões da inutilidade.

Trabalho fortifica, enche de sabor as válvulas dos momentos que deslizam rápidos pelas ladeiras da memória. Pelos sentimentos, toca a música alegre do valor daquilo que transforma por nossas mãos e nossas mentes. Durante o trabalho, fogem selvagens os animais da imperfeição.

O progresso do desenvolvimento de tudo quanto até aqui a raça humana elaborou nasceu do esforço comum de quem trabalha, nas multidões e gerações que acreditaram no vigor da ciência e nos elementos da criatividade.


A primeira revolução da história por isso aconteceu no instante preciso da inteligência despertada nas oficinas do trabalho, semente de toda felicidade individual e coletiva.

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