Só sabe o gosto desse
costume positivo quem trabalha. Enquanto desocupado, haja dificuldade em
preencher o ritmo constante do tempo. Tal prazer de executar as funções do
trabalho alimenta de satisfação viver. Ao final do dia, além da consciência em
paz, chega leve o sono e inunda de repouso os que desenvolveram atividades
produtivas, honestas e justas, no decorrer de horas, nas funções sadias de
estudar e trabalhar.
Uma oração, o trabalho
alimenta e resulta em frutos bons. Tão bons que proporcionam saudáveis ocasiões
no período quando diminuem as energias físicas, na existência das pessoas.
Enquanto outros
hábitos prejudicam, a lamúria, os vícios, a preguiça, o trabalho não deixa a
idade escorrer pelos dedos e nada de seu construir dói numa situação de saber
que as oportunidades sumirão nas curvas do que fica lá atrás.
Se há um remorso mais
forte do que outro, o do tempo perdido deixa trilhas de solidão maiores de
todas no dentro das pessoas que adormecem sobre o vazio, que largam na estrada
a saúde e das possibilidades, duplo abandono em forma de saudade sem jeito, nas
ilusões da inutilidade.
Trabalho fortifica,
enche de sabor as válvulas dos momentos que deslizam rápidos pelas ladeiras da
memória. Pelos sentimentos, toca a música alegre do valor daquilo que
transforma por nossas mãos e nossas mentes. Durante o trabalho, fogem selvagens
os animais da imperfeição.
O progresso do
desenvolvimento de tudo quanto até aqui a raça humana elaborou nasceu do
esforço comum de quem trabalha, nas multidões e gerações que acreditaram no
vigor da ciência e nos elementos da criatividade.
A primeira revolução
da história por isso aconteceu no instante preciso da inteligência despertada nas
oficinas do trabalho, semente de toda felicidade individual e coletiva.
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