Essas gerações
recentes são elas privilegiadas de viver uma era plena de tanta alternativa de
beleza transmitida aos quatro cantos da Terra pelos equipamentos frutos da
pesquisa eletrônica. Tantos meios ricos de trazer adiante as riquezas culturais
nos livros, filmes, artes plásticas, fotografias, músicas, etc., etc. Quanta
beleza chega toda vez aos diferentes rincões desse chão, independentes de
línguas, distâncias, quadrantes. A televisão, o computador, a telefonia, os
meios de comunicação de massa, usinas de produção de inquestionável qualidade no
que elabora e expande com a eletricidade, os transportes e as instituições. E
quanta democracia de possibilidades, unidades formadas de artistas geniais, à
velocidade da luz.
Num só invólucro chegam
The Beatles, Bach, Haendel, Sartre, Kafka, João Gilberto, Pink Floyd, Renoir,
Virgílio, Platão, Tornatore, Lao Tsé, Jesus, Buda, Turguniev, Maupassant,
Tchecov, Clara Nunes, infinitos heróis da sensibilidade cultural, religiosa, artística,
oferecidos de modo limpo, refinado, elementos do bom gosto maior, nas lojas da
esquina, esperança inédita nos tempos lá detrás.
O jovem contemporâneo
transita os corredores da emoção elevada quais andarilhos das estradas de
antigamente, olhos postos no Sol, na Lua e nas Estrelas, menestréis da gama
infinita dos padrões atuais, objetos de rotina em que se transformaram as
produções das gerações desaparecidas, no entanto sobrevivendo nos sonhos diários
quais seres eternos habitantes do presente infinito.
Só de pensar nisso dá
vertigem imaginar aonde chegaram, agentes da viagem planetária de um tempo
exclusivo. Isso pede o mínimo de reconhecimento nas formas da bondade. Querer
que outros também usufruam dessa fortuna que criaram os ancestrais. Trabalhar
as malhas do coração e partilhar emoções positivas, nas bênçãos dessa alegria da
beleza coletiva, rainha das oportunidades artísticas.
No mínimo, pois, isso,
permitir que haja Paz neste mundo bonito, sendo irmão do irmão, feliz de herdar
a orientação das boas práticas através do que constrói o que bem e nos alimenta
sadios e animados.
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