terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Uns privilegiados


Essas gerações recentes são elas privilegiadas de viver uma era plena de tanta alternativa de beleza transmitida aos quatro cantos da Terra pelos equipamentos frutos da pesquisa eletrônica. Tantos meios ricos de trazer adiante as riquezas culturais nos livros, filmes, artes plásticas, fotografias, músicas, etc., etc. Quanta beleza chega toda vez aos diferentes rincões desse chão, independentes de línguas, distâncias, quadrantes. A televisão, o computador, a telefonia, os meios de comunicação de massa, usinas de produção de inquestionável qualidade no que elabora e expande com a eletricidade, os transportes e as instituições. E quanta democracia de possibilidades, unidades formadas de artistas geniais, à velocidade da luz.

Num só invólucro chegam The Beatles, Bach, Haendel, Sartre, Kafka, João Gilberto, Pink Floyd, Renoir, Virgílio, Platão, Tornatore, Lao Tsé, Jesus, Buda, Turguniev, Maupassant, Tchecov, Clara Nunes, infinitos heróis da sensibilidade cultural, religiosa, artística, oferecidos de modo limpo, refinado, elementos do bom gosto maior, nas lojas da esquina, esperança inédita nos tempos lá detrás.

O jovem contemporâneo transita os corredores da emoção elevada quais andarilhos das estradas de antigamente, olhos postos no Sol, na Lua e nas Estrelas, menestréis da gama infinita dos padrões atuais, objetos de rotina em que se transformaram as produções das gerações desaparecidas, no entanto sobrevivendo nos sonhos diários quais seres eternos habitantes do presente infinito.

Só de pensar nisso dá vertigem imaginar aonde chegaram, agentes da viagem planetária de um tempo exclusivo. Isso pede o mínimo de reconhecimento nas formas da bondade. Querer que outros também usufruam dessa fortuna que criaram os ancestrais. Trabalhar as malhas do coração e partilhar emoções positivas, nas bênçãos dessa alegria da beleza coletiva, rainha das oportunidades artísticas.

No mínimo, pois, isso, permitir que haja Paz neste mundo bonito, sendo irmão do irmão, feliz de herdar a orientação das boas práticas através do que constrói o que bem e nos alimenta sadios e animados.  

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