Seres complexos de contemplar lá qualquer vez e a isto se é nestante. Incontáveis distâncias os encerram diante do indescritível pelas eras sem fim, um a um, a sós. Distinguem a vastidão e padecem das existências logo nesse início doutras histórias, a preencher os quadros constantes da dúvida, ao sabor de passos que somem num passado de ficções. Contêm, sim, destarte, a inteireza dos mundos, segredos em movimento na face dos destinos em volta. O mais ser-se-ia contar de seus padeceres, retalhos das horas através da imensidão. Buscar conhecer de outros sóis, nem que as distâncias sejam incapazes de revelar, contudo.
Antes, escutar o silêncio por meio de tantos haveres que as
próprias palavras adormecem ao sabor do quanto existe logo, agora. Multiplicar
definições, o grifo das cidades e dos reinos até então desaparecidos. Mergulhos
nefastos, sórdidos penhores. Daí, longos percursos através das consciências e a
dor da servidão que distingue rastros de civilizações no além desaparecidas. Quer-se,
no entanto, revelar de tais definições grudadas nas ausências, meros signos dos
instintos largados fora sobre a lama de tantas aventuras.
Elas, criaturas ainda sombrias que definem o transe das antigas
concessões dos pensamentos num instante viram só vontade a bem dizer insana de
compreender os motivos desses raros sentimentos perante o imensurável. Interrogações.
Contrastes de criaturas distintas. Multidão. Enigmas pelos desertos e milênios.
Mais que tudo, a angústia de indagar e haver de suportar o itinerário ao dispor
nos pés do Tempo. Enquanto isto, que seja viver, permanecer a bordo das visões
e distinguir a liberdade individual imperecível.
Quais objetos soltos nas longas paisagens do horizonte, dali
nascem os rios, cantam os pássaros, fervilham e padecem aqueles vindos de estações
e degredos desde sempre retratos circunstanciais da perfeição, porém caricaturas
de iguais sabores amargos, viagens insólitas de heróis em contrição nos braços
da esperança.
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