Isso de viajar por dentro de si, escarcaviar as entranhas dessa caverna de onde somos feitos, espécies de estações solitárias, exclusivas, de outra dimensão. Indivíduos, seres orgânicos e, além de tudo, cientes disso, do que possam vir a ser certa feita. Nisto, nessa circunstância enigmática, sucedem os pensamentos na face constante dos sentimentos arredios. Estreitos laços dentre palavras e ideias, ali mora o Tempo, autor do quanto existe.
Nesse corredor estreito das próprias histórias, sustentar os
dramas do passado e carcomer dos dias suas agruras, porém senhores absolutos das
atitudes que regressão em forma de aprimoramento. Preencher de continuidade as
trilhas inevitáveis aonde seguem, sobrevivem aos mesmos desafios de saber-se
assim frente a frente consigo e autores do roteiro que ora exercem. Quantas vezes
regressam aos antigos momentos de emoções a se desfazer nas horas já
desaparecidas no vazio. Perante essa fogueira que lhes ferve das lembranças,
saber do quanto viveu e, talvez, possam haver aprendido lá alguma lição.
Conviver na essência do que aconteceu, eis o destino dos
quantos estejam no campo das criaturas viventes. Buscam conhecer as trilhas da
contrição, no entanto ainda refeitos doutras surpresas inatingíveis deixadas no
limbo do passado. A gente observa isto no teto das distâncias e distingue quase
imediatamente o lustre desses limites entre as existências. A bem dizer pomos
inatingíveis dalgum ente em formação, arrecadam do vento o correr das
circunstâncias nem sempre esquecidas.
Desses totens cruciais, logo de início descobrem a tangibilidade
dos seres iguais que andam próximos, e fazem de conta ignorar o sentido que determina
sobreviver, porém aspiram, sobremodo, um dia, fazer as pazes com o firmamento e
dormir contente à busca dos finais felizes. Muitas vivências, se não todas, permanecerão
para sempre grudadas no íntimo de todos. As falas, os mistérios, conservarão
nalguns o senso do definitivo nos instantes que jamais irão desaparecer.
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