A que é que se destina... Vencer o inevitável e perlustrar despenhadeiros abaixo, à busca do sentido dessas estradas inolvidáveis; viver sem conta; continuar rios acima no rumo do Infinito. Horas gerais isto que toca o coro dos céus, na busca incessante dos meios necessários de cruzar tantas muralhas aqui bem ao lado disso, das horas, arcabouços de tantas jornadas inscritas na alma, gosto fiel dos sentimentos, mantém laços próprios das existências. Mas nisso eis o trem de alimentar seus sonhos ora em movimento.
Quantas pessoas nessa paisagem que se renova constantemente.
E em cada uma as largas histórias, seus fracassos, angústias, definições,
esperanças, planos, desejos, sobrevivência inédita de estar aqui aos sóis de
todo tempo. Eles todos, milhões, bilhões, habitantes do cosmos a meio dos princípios
até então desconhecidos.
Nisto, numa sequência natural, lá um dia dão de cara com o
desconhecido de si próprio, submissos ao poder do mistério. Pisam as antigas veredas
de tradições inesquecíveis, e mergulham pelas sombras dos astros. Querem
descobrir a que estejam e aonde irão. Conquanto isso, dobras dessas ansiedades contundem,
indagam das palavras, dos taumaturgos, das cartas, o segredo das consciências
acesas, feitos protagonistas originais do que os traz até nestante.
Carcomem do passado o farnel de longas caminhadas, pedaços que
foram de películas largadas no eito e queimadas ao vento. Ouvem, das epopeias,
as virtudes, os percalços, feitos pequeninos seres, no entanto eternos, dos
padrões universas. Houvessem outros autores, e seriam assim personagens vagos
doutras histórias, doutros romances, de novas filosofias. Outrossim, hão de
aceitar, queiram ou não, o instinto das interpretações que já transportam aos ombros.
Submissos, pois, nos caminhos da continuidade, abrirão, certa feita, o coração
e irão aceitar de bom grado todos aqueles lances das infinitas aventuras agora
cativas da memória, após demasiados experimentos de onde fizeram morada.
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