Destarte, espalhados que foram aos sons dos fins de tarde,
desfrutam dos mesmos sabores dos quantos ali observam as sombras da noite que logo
se avizinha. Eles, os instrumentos de transformar a consciência em naves de
evolução, por isso tão inesperadas quanto chegar aos mistérios tangidos pelas
profecias acesas do chão das horas...
Pensamentos assim sobrevoam a imensidão do horizonte e carregam
consigo as folhas dos instantes, apressados, deixados em si lá desde antigas mitos
dos impérios desaparecidos. Em caravanas imortais, seguem essa trilha do
Infinito e esquecem sobremodo o invisível de muitas alegrias que ficaram
perdidas. Vadeiam, pois, a bordo de naves siderais, imaginam sonhos preenchidos
de tantos amores que os olhos assustados insistem chegar ao tempo de conhecer
toda a verdade.
Fôssemos, em consequência, sustentar certezas várias e deixaríamos
de interpretar as normas da Natureza a segredar no coração dos indivíduos suas
belezas sem conta, mais que necessárias ao cumprimento da promessa que sempre nos
envolve a perder de vista. Um a um, persistem na caminhada pelos palcos
iluminados em volta dos atuais acontecimentos. Pouco ou nada, significa,
todavia, querer dominar as forças em movimento e reverter quadros anteriores de
inúteis apreensões e que de nada servirão ali adiante.
Uma humanidade em crescimento no seio de todos construirá o novo
espectro das possibilidades até então inalcançáveis, contudo. Perlustrar a
crosta dos momentos e sobreviver à custa das esperanças em forma de transformação
das inúmeras criaturas deste mundo que aqui permanecerem. Com isto, passo a
passo, marcam o solo da imensidão e permitem trazer outras lendas ao vazio do
firmamento dos dias e trazer de volta as folhas em branco das realizações
definitivas.
(Ilustração: ChatGPT).

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