Isto de saber que tudo em volta é mera sombra da luz que somos resume o significado de todas as coisas. Que somos a testemunha de nós mesmos daqui do Chão. Que ilusão e sombra representam o reflexo da luz que transportamos no nosso ser. Que a essência do que existe habita em nosso interior, na forma de consciência de Si. Que isso, de revelar a que viemos, tem por finalidade viver enquanto existimos provisoriamente no decorrer do processo das horas que se desfazem aos nossos olhos.
Transportamos vidas e vidas nessa busca incessante, o que
acontece durante as vezes que aqui estamos ou estivemos nos dias pretéritos.
Onde existe luz há de haver sombra, nas situações ora experimentadas, no
dia-a-dia, nos sonhos, no sono, enquanto buscamos a resposta dessa longa
interrogação que trazemos no íntimo. A sede da Consciência, da Luz essencial de
que falamos, mora no âmbito do coração espiritual, mais do que só no coração
físico. Eis o seu pouso geográfico em nosso corpo.
Todo tempo de reconhecer tais interpretações nos vem
oferecido na máquina que aqui viemos exercitar, o trilho perfeito de responder
ao enigma que lá um momento decifraremos e conquistaremos ao sol do definitivo
senso, a Consciência... As contradições destas horas na matéria são a escola do
autoconhecimento.
Isto, pois, que seja a definição dos valores humanos face ao
destino e às circunstâncias. Teto do mistério das indagações, pousaremos no
Reino de uma paz soberana, esperança e glória da mais pura tranquilidade,
conquista dos tronos e apreensões da História deste itinerário parcial ora
vivido. Pela força do exemplo além da força das palavras, os aventureiros de
mil experiências avançam dentro de si próprios, na firme convicção de vencer e
chegar aos céus da tão desejada Felicidade durante quantos milênios, até o
domínio da Consciência absoluta.
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