Nascem das nuvens essas buscas desafiadoras do que vivemos. Nas noites de largas avaliações, vêm os sonhos, quando continuam lances e lances de mergulhos pelas sombras do Mistério. Saber dessas procuras avassaladoras torna-se a bem dizer o sentido único dos que andam aqui. Nisso, tudo vira dúvidas constantes. Uns falam o que pensam; outros, do que experienciaram, sem, no entanto, sair de dentro da própria escultura. Daí o mistério contínuo. Quais sejam, pois, essas indagações persistentes, o tempo e a imortalidade.
Eméritos pensadores, filósofos, místicos, cientistas,
acrescentam o senso de ver da Humanidade. Às apalpadelas, tateiam no escuro
infinito do que sejam e regressam trazendo só fragmentos dessa realidade, porém
reconhecidos das limitações de palavras e conceitos. A Ciência caminhou
nesse universo e reúne agora largos frutos do conhecimento na forma de
resultados da Civilização. No entanto tais avanços exigem algo que demonstra fronteiras
da compreensão quais sejam de todos nós. Nisso, vemo-nos detrás de muralhas,
quando dizem o que pensam que estejam dizendo, e escutamos o que pensamos estar
ouvindo.
Os que foram não voltariam a fim de contar o que viram do
outro lado da vida. Contudo há práticas espiritualistas que utilizam faculdades
ditas mediúnicas, quando recebem mensagens dos que cruzam a linha do Infinito e
trazem notícias de lá. Mais uma vez vemo-nos diante da subjetividade e
prescrutamos tais valores em xeque.
Depois das filosofias, dos credos, das tradições,
escrituras, a toda geração novos autores reavivam o que disseram os primeiros
em suas interpretações. Difícil, portanto, a definição absoluta de tudo
quanto vivido e experienciado de pessoa a pessoa. Sob esses princípios,
avistamos a dita matéria de fé, o que exige confiança nos testemunhos
advindos e práticas coerentes do que significam seus valores e princípios.
Assim, qual a Verdade, que impera além de todos os argumentos
humanos, apenas relativos, conhecer de tudo o Tempo e a Vida representa o objetivo
essencial da nossa jornada neste plano.
(Ilustração: Teto da Capela Cistina (Michelangelo).
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