Vozes na floresta dos sabores e saudades depositadas nos tetos da lucidez. Ruas limpas ao sol da manhã das tantas histórias sobrevivendo na casa dos amores imortais. Pessoas em todo lugar, em nós, na brisa que acaricia o essencial dos viventes.
Pelos domínios, pois, da revelação, no turbilhão das visões, há o lugar de ouvir a consciência, saber, sentir, amar. Alimentar de sonhos o destino que plantamos. Tocar as palavras qual quem escolhe o instrumento dos melhores dias no que sente, pelos mares da sorte, e transmite a luz das possibilidades, dos melhores, sempre nas estações da vontade liberta. Isso de sentir e contar as histórias alegres, nas manhãs iluminadas de flores.
Estampas de tons inesquecíveis ilustram as salas do pensamento e das emoções, e do furor da criação. Somas de incontáveis partículas na tranquilidade do bom, do bem, da beleza, quais moléculas de memórias em movimento. Jamais destruir. Alimentar a máquina da esperança. Recomeçar do pouso da realidade os corredores dos filmes vividos e amados.
Derradeiro parágrafo na forma de respiração e claridade aos quantos habitam nas muralhas do sentimento, que observam os passos, as estradas, que trarão o Sol. Muitos em único ser. Cifras, pautas, ritmos e silêncios de harmonia e felicidade.
Os sentimentos tem as cores que o coração determina. Alguns são verdes quando despertam alguma esperança; outros amarelos que alguém atribui tratar-se de amizade; outros são nud, sem cor, já que de fato representam ausência de sentimento. Mas há um sentimento único e belo, rubro, vermelho que representa o amor, a paixão avassaladora, daquelas que soltam fagulhas ao menor sopro, ainda que por um tempo curto. No entanto penso que cada sentimento tem a cor que lhe atribuímos, tudo depende do quando nos faz feliz qualquer seja omsentimento. Um abraço Emerson.
ResponderExcluirQue beleza de texto!
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