De um lado, nós. Do outro, o Infinito. O nada. O TUDO. Absoluto das horas que seguem feitas velocidade nas perenes ladeiras do destino. Noites e dias, dias e noites, tudo enfim. E nós, folhas secas suspensas no ar das condições; pobres, ricos, inúteis, úteis mortais criaturas da continuidade; astros de tantas oportunidades desperdiçadas; pouco aproveitadas. Claro que componentes dessas eras em movimento; partes móveis integrantes da Criação. Sem tirar, nem acrescentar; meros valores essenciais da fertilidade dos quintais. Valores permanentes da imensidade informe; flores dos jardins das nuvens esquecidas na solidão.
Fôssemos reunir tais experiências largadas no espaço lá de antes de existir, bem restaria só a força viva de tocar em frente, o sentido das indagações, de resolver este grande enigma que o somos, barqueiros das marés da ilusão e senhores da transformação mais pura que há, dentro do ser menor a um Ser maior, da fertilização da Consciência nas consciências. E ninguém nunca saberá de plenitude, em função das respostas que as elaboramos, conquanto depois nem disso permaneçamos, na vez de sair que chegará; e saber a que viemos, pouco importa. Porém nesses momentos sujeitos ficar presos nos erros e passados, fugitivos da razão; talvez andemos à busca da real felicidade.

O o que você retrata é bem assim, um misto de noite, dia, alegrias, tristezas, sonhos, realidade, esperança, paz, caos, alegrias, tristezas, é disso que se compõe a vida. Ainda bem que tem uma noite linda retratada em sua foto. Um abraço Emerso Monteiro.
ResponderExcluirDaqui da minha janela eu vejo as ruas ainda em constante movimento, A capital não para, parece que as pessoas assim como eu não dormem. Ainda bem que que posso olhar o céu estrelado, “ que só quem ama é capaz de ver e ouvir estrelas.” Um abraço amigo Emerson Monteiro.
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