Veículo por demais voltado a posições claras e politicamente corretas das demarches regionais, sustenta bandeiras de coerência numa época de tamanhas contradições, sendo bem isto que faz do jornal instrumento a merecer que nele divulguemos nossas ideias e façamos dele a plataforma donde possamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos na certeza de ser respeitado em nossas opiniões e avaliações. Nisto buscamos, sobremodo, acompanhar os seus dirigentes naquilo que de melhor possamos oferecer aos leitores, epopeia esta de tantos dias de sobrevivência.
Agora, aos 25 anos do órgão de imprensa dotado da vocação da sobrevivência, temos, por tudo isto, justas razões de continuar e resistir aos desafios da fase história que varre o mundo inteiro. A comunicação de massa, fruto da indústria dos bens de informação, requer, pois, atitudes e firmeza dos que a fazem. Diante disso, parabenizamos nesta hora Demontieux Fernandes e os demais bons profissionais pela força deste seu empreendimento, voz altiva da opinião pública mesmo face aos limites dos tempos e dos recursos técnicos.
O trabalho, por vezes silencioso, da mídia imprensa anda passo a passo com a história dos povos. E o Cariri dessas horas dispõe dos registros necessários à preservação dos nossos valores e nossa altivez, contanto possuímos a força pensante que exerce com persistência a função independente de preservar a versão dos acontecimentos nesta faixa de universo.
É realmente é um desafio manter um jornal nos modos tradicionais. Aliás as folhas de jornais subiram muito no mercado dos catadores e carroceiros. Porque as faxineiras ainda costumam limpar vidros e espelhos com jornal. Mas este era um momento esperado. Hoje podemos on-line quase todos os jornais. E acredito mesmo que fica cada vez mais difícil manter um jornal nos moldes tradicionais.
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