Viktor E. Frankl
A finalidade disto, de estar aqui, no desvendar do mistério de existir. Lição principal, vez que defronte dela nos vemos a todo instante. Malas prontas à continuar vidas afora, razão essencial de levar adiante o sentido de somar os elementos que motivam viver. A isto denominam sentido. Há um autor, Viktor Emil Frankl, judeu austríaco que esteve prisioneiro em três dos campos de concentração nazistas na Segunda Grande Guerra, que trabalhou a necessidade deste sentido de viver, a justificar o objetivo das ações dos humanos enquanto neste chão. Doutra vezes, noutra ocasião, eu falara disto, desses estudos, a que seu autor converteu numa técnica, a Logoterapia, a terapia do Sentido.
Antes da guerra, ele buscava essa importância de todos termos uma razão principal que justifique cruzar a barreira do tempo e seus desafios e jamais perder a fleuma de levar em frente o comboio da existência. Este sentido interior oferece força suficiente a ultrapassar dificuldades e criar consistência de vencer os limites da personalidade, no tempo e no espaço. Seja a realização de uma obra social, a concretização de um talento, os amores, os sonhos, a família, a religião, as ideias, os ideais, as produções empresariais, as viagens, os reencontros, as justificativas de revelar a que vale a pena ser feliz.
Daí a importância dos credos, das leis, dos grupamentos e das vontades que norteiam o domínio do ser sobre a natureza, traços do invisível na história das criaturas, em que todos lá um dia descobriremos, no justo fator de tocar mais além, o desejo soberano de sobreviver às intempéries dos dias e sustentar apego de encontrar a Verdade superior através de nós e do mundo.
Isto em forma de ciência traz sabor de religiosidade e respeito uns pelos outros, conquanto isto em vista de anotar o trilho aonde evoluir e chegar às revelações daquilo a que viemos e devemos viver até construir um caráter definitivo.
Ser feliz, eis o sonho de todo ser humano. Apesar das inteperies que muitas vezes a vida nos reserva, ainda assim buscamos viver de forma que não percamos a capacidade de sonhar. É o que nos alimenta e nos faz ter esperança em um amanhã mais feliz.
ResponderExcluir